sexta-feira, 25 de setembro de 2009

"O homem máquina - eu o encontrei.
Dele emanava uma tristeza estranha,
um pálido abatimento desértico.
Trazia em seu rosto o reflexo da morte,
mas de uma morte sem mistério.
Conta-me teu segredo (gritei-lhe),
tu me pareces a encarnação do irreparável.
Um ranger de dentes infernal atravessou sua voz morta.
O segredo que me devora é precisamente não ter mais segredos."
G. Thibon

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